quinta-feira, 19 de março de 2009

ESTAÇÃO DA LUZ COMEMORA 108º ANIVERSÁRIO COM EVENTOS CULTURAIS



Gustavo Dittrichi

A Estação da Luz comemorou 108 anos no último 1º de março. Para comemorar a ocasião, a CPTM, empresa que opera a Estação da Luz atualmente, realizará um evento cultural nesta sexta-feira (20 de março), a partir das 17h.

Durante a comemoração, será inaugurada a exposição fotográfica “Festa de Luz”, sob a curadoria de João Kulcsár. A mostra apresenta 20 imagens que retratam várias fases da Estação, acontecimentos marcantes e o futuro, com a entrada em operação da Linha 4-Amarela, do Metrô. A abertura da exposição acontecerá às 17h20.

Às 19h, haverá apresentação de saxofonista, entre o saguão principal e a ponte de acesso à rua Mauá. Fazendo um contraponto com o ritmo frenético da Estação, 60 pessoas, distribuidas entre o saguão principal e a plataforma central, participarão da clássica brincadeira de estátua, surpreendendo os usuários. Haverá ainda a intervenção de estátuas vivas que mostrarão como eram os passageiros da Estação no início do século 20.

Também estão programadas apresentações do grupo de dança “Anjos de Luz” e da Camerata Vocal, da Academia Concerto, com 30 vozes masculinas.

História
A Estação da Luz foi construída para integrar a São Paulo Railway, ferrovia fundada por Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá) e dois associados - José Pimenta Bueno (Visconde de São Vicente) e José da Costa Carvalho (Marquês de Monte Alegre) para escoar o produto da cultura cafeeira, que na época era feito do porto de Santos para o do Rio de Janeiro. Em 1860, teve início a construção da via férrea e, sete anos depois, as obras de 139 km de extensão foram concluídas somando um custo de 2 milhões de libras esterlinas.

A primeira unidade da Luz ocupava uma edificação acanhada e era chamada Estação São Paulo. Só a partir de 1901, data de inauguração do prédio atual, é que ela foi “batizada” oficialmente com o nome atual. Construída em frente ao edifício anterior, a Luz teve seu projeto criado por Charles Henry Driver. A maior parte do material usado na sua construção foi importada da Inglaterra. Por isso, a ferrovia São Paulo Railway ficou conhecida como “Inglesa”. Itens como tijolos, madeira (pinho-de-riga irlandês), telhas, cerâmicas e as estruturas de aço mantêm, ainda hoje, uma arquitetura engenhosa e inconfundível.

Em 1946, um incêndio afetou grande parte do edifício. Durante as obras de recuperação, foi construído novo andar que manteve o estilo da fachada. Hoje, um século depois da inauguração, a Luz é considerada marco da riqueza do café e um dos mais importantes monumentos arquitetônicos de São Paulo.

Entre 2002 e 2005, a unidade foi restaurada e todos os aspectos estruturais e históricos do edifício, renovados. Com 13,2 mil metros quadrados de área, hoje, a instalação dá acesso a três linhas da CPTM: 7-Rubi (Luz – Francisco Morato), 10-Turquesa (Luz – Rio Grande da Serra) e 11-Coral (Luz – Estudantes). Diariamente, a estação recebe uma média de 320 mil usuários.

Atualmente, também oferece acesso a diversas atrações culturais da cidade, como a Pinacoteca, o Museu de Arte Sacra, a Sala São Paulo e o Museu da Língua Portuguesa.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CPTM
Fotos: Gustavo Dittrichi

2 comentários:

Gisele Santos - Redação MRC disse...

lá é legal pra fazer fotos do trabalho do danny tb ne´

0ooALEoo0 da silva sauro ximba disse...

eu fui na estação da luz quando estive em sampa, achei muito bonito lá!!!

até hoje eu tenho o panfletinho de lá kkkkkkkkkkkkkkkkkk