Gisele Santos
Às 22h em ponto, embaixo de uma fina garoa, Elton John iniciou o show da turnê “Rocket Man”, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, no último sábado, 17 de janeiro, abrindo a temporada 2009 de grandes eventos internacionais no país.
Aos 61 anos, o gordinho Elton - que usava um fraque estampado com araras, tucanos, folhagens e flores (talvez uma homenagem a Amazônia) – durante 2h20 de apresentação não interagiu muito com a platéia, que somava quase 30 mil pessoas. Diferente da primeira vez que esteve por aqui, em 1995, no Ibirapuera. Mas mostrou que a idade ainda não o impede fazer o já tradicional malabarismo em cima do piano, quando ele se equilibra segurando com as mãos no instrumento de corda percutida, levando as pernas para o ar, como se fosse plantar bananeira (conforme ilustra a foto acima). Ele fez isso apenas uma vez, no início do show, provavelmente combinado com a produção tupiniquim, pois é quando os fotógrafos trabalham próximos ao placo registrando tudo para os veículos de comunicação.
O set list foi um passeio pelos 40 anos da carreira do músico, principalmente canções dos anos 70 como "Funeral for a friend/love lies bleeding” (1973), música que abriu a noite fazendo a platéia agitar bastante, “Rocket Man” (1972) nome que batiza a turnê atual de Elton John.
O mais intrigante é que brasileiro tem mania de ir aos shows mesmo não conhecendo o trabalho do artista. Isso acontece bastante quando se trata de grandes produções, principalmente internacionais. Prova disso foi uma platéia monótona a maior parte do tempo que só agitava durante hits como “Sacrifice”, mostrando conhecer somente o refrão. Talvez pra exibir algum tipo de status, a maioria das pessoas - mesmo sem conhecer todas as músicas e a trajetória da banda - ainda paga 550 ou 250 reais para ver shows deste porte. Um evento desse nível, ainda mais por somar 50 discos lançados, que equivale 650 músicas, é feito para fãs de verdade. Set list escolhido a dedo. E com certeza fez a felicidade do fã-clube brasileiro Elton John Forever, que acompanha o britânico desde o início da carreira. E fã que é fã carrega faixa gigante em frente ao hotel e portões do local do evento e na grade do palco. Foi isso que a turma deste fã-clube fez (foto ao lado).
Outra coisa que intriga é a lista de exigências dos artistas gringos. No Rock in Rio II o baixinho Prince pediu 200 toalhas brancas, sendo que usou 50 delas. Com Elton não foi diferente, ele pediu que o camarim fosse decorado com bonsais, palmeiras, orquídeas cor-de-rosa e brancas. E pasme, todos os talos das plantas não podiam ter espinhos e folhas, e deviam medir 11 centímetros.
O som do local estava muito ruim, principalmente o microfone com muitas falhas e áudio com volume baixo. Quem fazia parte da platéia VIP - dos ingressos de 550 reais - reclamava não ouvir direito, pior ainda para quem estava desta área para trás, digamos, dos menos favorecidos financeiramente. Bom, no Anhembi sempre acontece esse tipo de transtorno nos eventos. Não é um bom lugar para realização de shows.
Todos os problemas técnicos foram driblados com muita competência por Elton e sua banda, que é formada por: Davey Johnstone (guitarra), Nilegl Olson (bateria), Guy Babylon (teclado), Bob Birch (baixo), John Mahon (percussão).
O público, talvez pra não levar nota zero de participação, agitou no fim do show durante as setentistas "Crocodile Rock", "Saturday Night's Alright", "Skyline Pigeon" e "Your Song". Fazendo lembrar um grande baile das antigas, com direito a coro “La La La La” como aconteceu durante o refrão de “Crocodile Rock” – até conseguiram fazer com que Elton levantasse do banquinho do seu piano - que contava com uma bandeira do Brasil em sua calda - para ‘orquestrar’ o tal “La La La”. Foi bonito também quando todos acenderam celulares e isqueiros, iluminando todo o Sambódromo, ao som de "Candle In The Wind", música que teve a primeira versão em 1973 homenageando Marilyn Monroe e foi reescrita em 1997, intitulada "Candle In The Wind 97", em homenagem a princesa Diana.
Elton John encerra turnê brasileira no RJ
Nesta segunda-feira, 19, às 22h, os fãs cariocas terão oportunidade de assistir ao show na Praça da Apoteose, que também conta com abertura de James Blunts. Ainda há ingressos. Outras informações (21) 2545- 9412.
Set List:
01- "Funeral For A Friend/Love Lies Bleeding"
02- "The Bitch Is Back"
03- "Mad Man Across the Water"
04- "Tiny Dancer"
05- "Levon"
06- "Believe"
07- "Take Me To The Pilot"
08- "Goodbye Yellow Brick Road"
09- "Daniel"
10- "Rocket Man"
11- "Honky Cat"
12- "Sacrifice"
13- "Don't Let the Sun Go Down On Me"
14- "I Guess That's Why They Call It The Blues"
15- "Sorry Seems To Be The Hardest Word"
16- "Candle In The Wind"
17- "Bennie And The Jets"
18- "Sad Songs"
19- "Philadelphia Freedom"
20- "I'm Still Standing"
21- "Crocodile Rock"
22- "Saturday Night's Alright"
BIS:
23- "Skyline Pigeon"
24- "Your Song"
Aos 61 anos, o gordinho Elton - que usava um fraque estampado com araras, tucanos, folhagens e flores (talvez uma homenagem a Amazônia) – durante 2h20 de apresentação não interagiu muito com a platéia, que somava quase 30 mil pessoas. Diferente da primeira vez que esteve por aqui, em 1995, no Ibirapuera. Mas mostrou que a idade ainda não o impede fazer o já tradicional malabarismo em cima do piano, quando ele se equilibra segurando com as mãos no instrumento de corda percutida, levando as pernas para o ar, como se fosse plantar bananeira (conforme ilustra a foto acima). Ele fez isso apenas uma vez, no início do show, provavelmente combinado com a produção tupiniquim, pois é quando os fotógrafos trabalham próximos ao placo registrando tudo para os veículos de comunicação.
O set list foi um passeio pelos 40 anos da carreira do músico, principalmente canções dos anos 70 como "Funeral for a friend/love lies bleeding” (1973), música que abriu a noite fazendo a platéia agitar bastante, “Rocket Man” (1972) nome que batiza a turnê atual de Elton John.
O mais intrigante é que brasileiro tem mania de ir aos shows mesmo não conhecendo o trabalho do artista. Isso acontece bastante quando se trata de grandes produções, principalmente internacionais. Prova disso foi uma platéia monótona a maior parte do tempo que só agitava durante hits como “Sacrifice”, mostrando conhecer somente o refrão. Talvez pra exibir algum tipo de status, a maioria das pessoas - mesmo sem conhecer todas as músicas e a trajetória da banda - ainda paga 550 ou 250 reais para ver shows deste porte. Um evento desse nível, ainda mais por somar 50 discos lançados, que equivale 650 músicas, é feito para fãs de verdade. Set list escolhido a dedo. E com certeza fez a felicidade do fã-clube brasileiro Elton John Forever, que acompanha o britânico desde o início da carreira. E fã que é fã carrega faixa gigante em frente ao hotel e portões do local do evento e na grade do palco. Foi isso que a turma deste fã-clube fez (foto ao lado).
Outra coisa que intriga é a lista de exigências dos artistas gringos. No Rock in Rio II o baixinho Prince pediu 200 toalhas brancas, sendo que usou 50 delas. Com Elton não foi diferente, ele pediu que o camarim fosse decorado com bonsais, palmeiras, orquídeas cor-de-rosa e brancas. E pasme, todos os talos das plantas não podiam ter espinhos e folhas, e deviam medir 11 centímetros.
O som do local estava muito ruim, principalmente o microfone com muitas falhas e áudio com volume baixo. Quem fazia parte da platéia VIP - dos ingressos de 550 reais - reclamava não ouvir direito, pior ainda para quem estava desta área para trás, digamos, dos menos favorecidos financeiramente. Bom, no Anhembi sempre acontece esse tipo de transtorno nos eventos. Não é um bom lugar para realização de shows.
Todos os problemas técnicos foram driblados com muita competência por Elton e sua banda, que é formada por: Davey Johnstone (guitarra), Nilegl Olson (bateria), Guy Babylon (teclado), Bob Birch (baixo), John Mahon (percussão).
O público, talvez pra não levar nota zero de participação, agitou no fim do show durante as setentistas "Crocodile Rock", "Saturday Night's Alright", "Skyline Pigeon" e "Your Song". Fazendo lembrar um grande baile das antigas, com direito a coro “La La La La” como aconteceu durante o refrão de “Crocodile Rock” – até conseguiram fazer com que Elton levantasse do banquinho do seu piano - que contava com uma bandeira do Brasil em sua calda - para ‘orquestrar’ o tal “La La La”. Foi bonito também quando todos acenderam celulares e isqueiros, iluminando todo o Sambódromo, ao som de "Candle In The Wind", música que teve a primeira versão em 1973 homenageando Marilyn Monroe e foi reescrita em 1997, intitulada "Candle In The Wind 97", em homenagem a princesa Diana.
Elton John encerra turnê brasileira no RJ
Nesta segunda-feira, 19, às 22h, os fãs cariocas terão oportunidade de assistir ao show na Praça da Apoteose, que também conta com abertura de James Blunts. Ainda há ingressos. Outras informações (21) 2545- 9412.
Set List:
01- "Funeral For A Friend/Love Lies Bleeding"
02- "The Bitch Is Back"
03- "Mad Man Across the Water"
04- "Tiny Dancer"
05- "Levon"
06- "Believe"
07- "Take Me To The Pilot"
08- "Goodbye Yellow Brick Road"
09- "Daniel"
10- "Rocket Man"
11- "Honky Cat"
12- "Sacrifice"
13- "Don't Let the Sun Go Down On Me"
14- "I Guess That's Why They Call It The Blues"
15- "Sorry Seems To Be The Hardest Word"
16- "Candle In The Wind"
17- "Bennie And The Jets"
18- "Sad Songs"
19- "Philadelphia Freedom"
20- "I'm Still Standing"
21- "Crocodile Rock"
22- "Saturday Night's Alright"
BIS:
23- "Skyline Pigeon"
24- "Your Song"
Por: GISELE SANTOS (BOOM!)
fotos: Agência Estado e Elton John Forever
10 comentários:
Nossa, eu tava on aqui no blog, de repente PIMBA!
Surge Elton John no topo!
hahahahaha
Muito boa a matéria, Gi!
Concordo em gênero, número e grau com a parte falando do pessoal que paga uma fortuna por um show apenas por status!
Difícil mesmo é os coitados dos fãs conseguirem pagar esse preço altíssimo!
Mas ainda assim, o show lota, de tanta gente que nem conhece que faz questão de comparecer, pra depois dizer "eu fui no Elton John".
Gostei bastante do texto, apesar de conhecer pouquíssimo dele!
eu ia falar da globo
eu gravei
ridiculoooo o que a globo faz
se fazendo de boazinha para passar show caro pra quem não pode pagar ... mas é tudo manipulado, nem colocaram o começo mesmo, a primeira música quando a platéia delira .... quando pega fogo .... fora que ficava com a camera nas maozinhas dele tocando piano mais ... cobertura fria que começou quando o show ao vivo já estava terminando e a cara de pau da repórter falando que tava começando ... eu levei até um susto , cheguei em casa (o anhembi é aqui do lado ) e tava passando o show na globo ainda ... fora comerciais gigantessss ... terrrivelllll
lembrei do circo de soleil gu , mó galera ia e nem sabia a história, pagaram muito caro só pra falar que foram
Nossa, eu lembro do Cique de Solei também...
Foi foda... Todos os meus amigos queriam ir, mas eu não pagava nem a pau... Não gosto, apesar do super status. Prefiro pagar caro num musical da Broadway, que é uma coisa que conheço e que gosto de verdade!
uau o boom tá chikitérrimo demais!
gostei de ver! reportagem do show !
a globo é uma merda!!!!!! pessoas igual eu que naum saum de sp ou rj e querem ver o show
tava uma droga a transmissaum
até comentei com meu pai
que show quando é feito pela produçao da banda e até lança dvd
passa o que é o show realmente
emoção e o publico junto
a transmissão da globo que a gente nem pode falar que é tranmissão ja que nem foi ao vivo ja tinham gravado
realmente eu naum me conformo como uma país tão grande desse fica nas mãos da globo sempre
e eu concordo também
eu só vo uem show de quem sou fã
tenho cd
poster
acompanho tudo
fico puta quando vejo gente tomando espaço e aquele povo que fica conversando? uma vez eu pisei no pé do cara, ele não parava de falar o show todo e nem era sobre o show , er a sobre a vida idiota dele
nossa gi ficou massa demais o texto
eu estava assistindo na globo também e até parei de ver, pois estava tudo cheio de cortes , odeio a globo, ela não tem como colocar nada mais na grade de programação de mellllldaaaa dela.
infelizmente o Brasil tem uma emissora de tv chamada GLOBO!!!
eu não moro em sampa e nem no rio e fui tentar ver o show pela globo e desisti pela falta de profissionalismo e respeito aos telespectadores que a ``globozinha`` fezzz!!!
boom está de parabéns!!!!!
quem não tem condições financeiras de sair do lugar onde tá pra ir pros shows e também pagar o ingresso tem que depender da globo que levou o rock in rio pra lisboa por interesses ! ainda bem que eu não dei ibope pra isso
Parabéns pelo Boom Galera
Está dando um boom (no bom sentido lógico...) em todos os outros sites
irado GIIII
arrebentou na cobertura internacional do show do eltão!!!
hihihihihihihhi
Parabéééns!!!!
Super Bjks
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